segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ronaldinho Gaúcho e o mistério dos medalhões.

Eles são os salvadores da pátria. Os departamentos financeiro e de marketing fazem projetos mirabolantes para assegurar sua contratação. Os medalhões do futebol não são assunto novo, sempre existiram e sempre existirão, com mais força conforme a Europa e outros nichos do futebol ainda paguem melhor que o futebol brasileiro.

Ronaldinho Gaúcho é um causador e uma vítima, ao mesmo tempo. Ainda não se sabe se não jogava porque não ganhava ou porque não queria. Não recebia seu salario, o que parece um grande erro do Flamengo, mas ao mesmo tempo nunca justificou a inteireza da fortuna que tinha direito.

Quando o ex número 1 do mundo voltou para o Brasil, parece que Ronaldinho pulou uma fase. Deveria ter jogado na Grécia, Turquia ou Mundo Árabe. Lá a pressão é diferente.

Não que Gaúcho não merecesse voltar para o Brasil ou muito menos não tivesse futebol para tanto - tinha e ainda tem muito o que mostrar - mas dentro do seu projeto, que não levou a serio, de voltar para a Seleção Brasileira, o Flamengo certamente foi a pior escolha.

Aqui Gaúcho se manteve perto de más influências, as diabruras cometidas por seu irmão, baladas, e um tratamento contraditório que existe no Flamengo. Enquanto sua falta de comprometimento era perdoada internamente, externamente era exposta para a torcida, que cada vez mais o cobrava.

Gaúcho necessita de disciplina para reaver seu futebol. Mas parece que carece da mesma sina que Adriano: a falta de objetivos na vida, objetivos fortes o suficiente para lhes dar um alento que os faça treinar como um junior em busca do jogo de estreia. Com alguns milhões no bolso e a seleção cada vez mais longe, ambos decairam de tal modo que as grandes equipes do Brasil ficam com os dois pés atrás na sua contratação.

Claro, Ronaldinho merecia receber o seu salário. Mas com esta e outras estrelas cadentes, os dirigentes tem de ter cautela muito maior. O salário das grandes estrelas tem de ter uma fonte até o final. Não adianta fazer parcerias fantasmas, se quem vai pagar o salario vai ser o time no final. Quinhentos mil reais não são pouca coisa.



Vamos ver o que acontece.

Me parece que o Atlético Mineiro fez um contrato interessante, de produção. Sinto que Ronaldo tende a render mais assim, ainda mais longe de praia.

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