quarta-feira, 24 de julho de 2013

Atlético Mineiro campeão da Libertadores,,, e a derrocada do Sâo Paulo

Falo primeiro do São Paulo. A equipe deixou de ganhar pontos importantes em casa, contra Cruzeiro e Inter, e caminha para um rebaixamento que pode encerrar a história de Juvenal Juvêncio na equipe. A questão é: O que vai acontecer primeiro? O São Paulo é rebaixado ou JJ se retira? Embora o elenco do São Paulo seja muito melhor do que a da maioria dos times do certame, a equipe caminha a passos largos para as últimas posições. 

Lúcia perdeu a bola e Leandro Damião fez o gol da vitória do Inter. Foto: Uol Esporte. 


Depois da derrota de hoje para o Inter, o São Paulo já disputou mais de 1/4 do campeonato. Quando os outros times alcançarem o mesmo número de jogos, o tricolor estará no Z4. Já o Inter parece se encaminhar para disputar o título. 

Atlético Mineiro. A conquista mais emocionante dos últimos anos. 
O jogo tem que ser dividido em dois. O primeiro tempo foi fraco, com poucas chances de gol para o Galo. Em suma, tudo que o Olimpia queria: que não sofresse muito perigo e que o tempo passasse rapidamente. Aliás, a marcação da equipe paraguaia é de surpreender pela qualidade. No segundo tempo, mesmo com o cansaço, conseguiram levar a equipe para a prorrogação e penalties.

E no entanto, quem no começo do campeonato imaginaria que a final seria Olimpia x Atlético Mineiro? A Libertadores é extremamente imprevisível. O Olimpia sequer ficou entre os três melhores do último campeonato nacional.

O segundo tempo foi outro jogo. O Atlético acordou e o iluminado Jô, o melhor jogador brasileiro desse semestre, fez o primeiro gol. Em terra de silencioso Ronaldinho, Jô é Rei. O Olimpia preferia se focar em faltas para parar o jogo e abdicou de atacar. O problema de colocar o regulamento debaixo do braço é que ele pode escorregar. 

Durante o jogo o placar anunciou a renda de mais de 14 milhões de reais. Será verdade? Deve ser um recorde no Brasil. 
Mas qual foi lance crucial? o escorregão de Ferreira aos 38 min do segundo tempo, quando o mesmo poderia ter chutado para o gol livre. Quando não é pra ser não é. Os Atleticanos devem lembrar mais desse lance como um dos momentos que deram nota pra conquista como foi. Se o Olimpiano tivesse feito o gol tudo teria acabado ali. 

O gol do zagueiro Leonardo foi de pura insistência, depois de muitos cruzamentos, uma hora alguém ia acertar. Infelizmente não foi o Ronaldinho. Então, como eu disse no meu último post, o jogo iria para a prorrogação. O Galo continuou melhor mas as chances de gol rarearam. 

Penalty não é loteria. Penalty é treinamento, técnico, físico e especialmente mental. Não a toa os melhores batedores do Olimpia perderam o penalty. A equipe estava notadamente cansada. Mas como disse, o time paraguaio chegou bem longe.

Parabéns ao Atlético Mineiro. Foi muito mais justo que Victor tenha sido um dos heróis da conquista do Galo. Caso Ronaldinho batesse o último penalty, seria muito bom, mas foi melhor ainda que o responsável tenha sido o goleiro que desequilibrou nas quartas-de-final e semifinal.

Victor, o nome do Galo nessa Libertadores.


O azar do Cuca acabou. Incrível como tudo muda em 5 anos. Tite e Cuca eram consderados técnicos de terceiro escalão e hoje são os atuais campeões da Libertadores. Já Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo foram recentemente demitidos.

O Atlético saiu da fila em alto estilo. Foi uma das maiores conquistas de um time brasileiro nos últimos anos, e logo a mais importante da história do clube. Alias, pessoalmente, foi uma das mais emocionantes que já vi. 

domingo, 21 de julho de 2013

Curtas de Futebol do Sarli 21072013

Libertadores da América

Ronaldinho vai ter que correr muito mais do que correu. As chances do Galo, mesmo com placar considerável e desfavorável, ainda são muito boas, considerando que na final não existe a regra do gol fora. Foto: Lancenet.


Reiterando o meu posicionamento anterior, o Galo tem tudo pra vencer a Libertadores, mesmo com o placar de 2x0 contrário desde o início do jogo. Eu sinto que a partida vai ser muito mascada igual a do Newell's, mas um pouco mais aberta. Talvez o placar de 2 x0 ou 3 x 1 para o Atlético leve para a prorrogação, e lá um gol defina o campeão, por exemplo, um gol de Jô para o Galo.

Para isso não falta nem futebol, nem técnica, nem garra nem sorte. Claro, o Olimpia também tem tudo isso. Fiquei sabendo que os jogadores da equipe Paraguaia não recebem salários há 9 meses, então, eles devem vir com muita sede ao pote.

São Paulo Futebol Clube
Eu já disse várias vezes que mandar o técnico embora não resolve e não resolveu. O SPFC passa pela maior série de derrotas de sua história e continuando assim é capaz de estabelecer um recorde negativo. Os próximos jogos do Tricolor são Internacional (no RS), Corinthians, Bayern de Munique. Ou seja, não são poucas as chances da equipe lidar com 10 derrotas seguidas. Aliás, que hora pra jogar amistosos internacionais.

Ceni cabisbaixo. Crise nunca antes vivida pelo São Paulo, com recorde de derrotas. Foto: R7


O rebaixamento está logo ali na esquina. O São Paulo tem um jogo a mais que seus adversários e apenas 8 pontos em nove rodadas, pontuação digna de rebaixados nos últimos anos.

Corinthians
O Corinthians deixou ganhou apenas 1 de 6 pontos em dois jogos que tinha tudo para vencer. Assim, fica cada vez mais difícil a equipe engrenar em busca do título ou mesmo da Libertadores. Já estamos finalizando o primeiro quarto do campeonato, o que significa que os times que vieram pra vencer já estão colocando uma vantagem sobre os demais. 

Pato se deu bem com a água e fez um gol. O atacante no entanto perdeu outras boas chances. Foto: Meio Norte


A equipe Corinthiana também sofreu o azar de jogar em um campo totalmente sem condições de jogo, mas isso não a impediu de perder alguns gols que teriam lhe garantido a vitória. 
Agora o timão vai ter uma série de jogos um pouco mais complicada do que esta que passou. Depois do São Paulo, enfrenta o Grêmio (casa), Criciúma (fora), Santos (casa) e Vitória (fora).

Destaques do Brasileirão até agora
A crise do São Paulo, o bom futebol do Coritiba e a ascensão de Inter e Cruzeiro.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Atlético Mineiro tem tudo para ganhar a Libertadores.

O Atlético Mineiro tem uma das melhores chances de sua história de ganhar a Libertadores. Não se trata aqui de minorar o desempenho do Newell's Old Boys, muito pelo contrário. Mas digo e repito que o Galo só não venceu no tempo normal muito em relação com seu próprio nervosismo e limitações de jogadas, que se resumiam a cruzamentos e tentativas frustadas de tabelas para entrar na área. 

O Galo tem uma série de bons jogadores, incluindo o festejado Ronaldinho, que tiveram e tem chance de desequilibrar. Mas nesta reta final da Libertadores o futebol apresentado não foi o mesmo daquele do começo do campeonato. No jogo desta quarta a equipe fez pouco mais do que 4 chutes a gol, demonstrando um certo desequilibrio, que no fim foi compensado pela garra.

Talvez melhor oportunidade de ser campeão não se apresente tão cedo. A equipe do Olimpia é boa mas não se compara com o Newell's, ou Fluminense ou Corinthians.  O Galo depende muito mais de si do que a equipe paraguaia, que todavia é muito mais copeira que o Galo.

É até engraçada a participação do Olimpia na final. O clube paraguaio varias vezes foi desclassificado facilmente nas fases de grupo em outros campeonatos, mas aparece para beliscar a chance de título contra outro brasileiro, como foi em 2002, frente ao São Caetano.

Libertadores.
A Libertadores é um campeonato a parte.  No geral, são apenas 8 jogos - dificilmente há um grande desafio na fase dos grupos. Dá a impressão que é fácil chegar na final, o que não é. É difícil mensurar o poderio de outros times sulamericanos e as vezes caímos na falsa impressão de que somente os times brasileiros são bons. Com isso deixamos passar Once Caldas, LDUs e Olimpias da vida como se fossem times abaixo dos médios brasileiros e não é bem assim. 

Arbitragem
O comportamento da arbitragem frente as equipes brasileiras, em especial o Atlético e o Corinthians nesta Libertadores, beirou o absurdo. A palavra correta é "estranho", porque muitos dos erros ocorridos são crassos e seriam suficientes para mudar o futuro de ambas as equipes. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Haverá domínio no Futebol Brasileiro?

Caros leitores, venho aqui retomar um assunto que já discuti antes: Haverá domínio no Futebol Brasileiro?

Faço essa pergunta tendo em mente o artigo do Julio Gomes, em seu blog na Uol.

Diz o comentarista que cada vez menos jogadores querem jogar na Liga Espanhola em virtude da ausência de protagonismo dos times menores. Que isto guarda estreita relação com a negociação dos direitos televisivos de forma separada entre os times, fazendo com que Real Madrid e Barcelona abocanhem mais de 50% das receitas. Assim os times menores, sem dinheiro e sem chances no campeonato, não conseguem segurar os seus melhores jogadores. Com isso o público e a própria televisão teriam perdido interesse em outros jogos que não dos dois principais.

Com relação ao Brasileirão, diz ainda que cada vez mais times entram no certame sabedores que não vão ganhar e que Corinthians, Flamengo e São Paulo ganham muito mais do que os outros 9 times grandes. Ou seja, deixa nas entrelinhas que o Brasileirão poderá padecer dos mesmos defeitos da Liga Espanhola. 

Discordo da maior parte do que diz o comentarista.

Eu mesmo já disse aqui que o Futebol Brasileiro continua competitivo: 


Disse e continuo dizendo que os times intermediários continuam com plenas chances de serem campeões. Alguns fatos explicam isso. Muito embora nos últimos 10 campeonatos somente equipes do Rio e de São Paulo tenham sido campeãs, isso não significa que haverá um desequilíbrio do eixo do futebol maior do que o que há hoje. 

Basta lembrar da década de 60. Quem dominava o Futebol Brasileiro e quiçá mundial da época eram três times: Santos, Botafogo e Palmeiras. Todos do eixo Rio São Paulo. As principais fontes de renda de daquelas equipes eram o público e os amistosos. E estas equipes tiveram então tudo para manter o dito domínio já que atraiam maiores investimentos para si. 

Se houve um domínio no futebol brasileiro,
foi na década de 60, entre Santos, Palmeiras e Botafogo.
Foto: Domínio Público. 


No entanto, não foi bem assim o que ocorreu: Na década de 70 o domínio do Futebol Brasileiro se pulverizou. Grandes equipes saíram de Minas Gerais, com Cruzeiro de Nelinho e Tostão e Atlético de Dadá, do Rio Grande do Sul, como o Inter de Falcão, e do Rio, com o Vasco de Dinamite e o Flamengo de Zico. De São Paulo, o Palmeiras teve um ínicio arrasador e começou a enfrentar um fila que duraria 19 anos. O São Paulo começou a se destacar e o Corinthians saiu da sua duradoura fila.

Inter de Falcão foi um dos grandes vencedores da década de 70.
Mas naquele decênio houve muitos vencedores.
Fotos: Domínio Público.


E na década de 80. Houve um curto domínio de equipes como Grêmio, Flamengo, Fluminense e Corinthians. E bons times saíram inclusive do Paraná com o Coritiba campeão em 1985 e o da Bahia com o Bahia campeão em 1988. 

A década de 1980 também teve muitas variações de campeões. 
O Flamengo teve quatro títulos. 
Destaque para o último título do Bahia em 1988,
que desde então perdeu a 
condição de protagonista do futebol brasileiro.

A década de 90 sim, foi dominada pelo eixo Rio São Paulo. Mas dos oito times deste eixo apenas o Fluminense não foi campeão. Não houve um abismo tão grande. Resta lembrar que o Grêmio e o Cruzeiro foram campeões da Libertadores. 

Eu diria que o que a grande mudança do futebol brasileiro talvez já tenha acontecido: a queda de protagonismo dos times menores no Brasileirão. Isso vem de três fatores: (i) a concentração de renda das tvs na série A; (ii) os pontos corridos; e (iii) a diminuição do número de participantes do certame nacional, algo que era antes 28 ou até mais para o número de 20 atual.  Com isso temos 12 grandes times que dificilmente são rebaixados e 8 times que disputarão entre si para não caírem. Isso criou um efeito nefasto também na produção de jogadores. Surgiram muitos times de empresários que duram apenas um ano. 

Com isso algumas equipes são campeãs e no ano seguinte são rebaixadas novamente. Caso peculiar do Guarani. Além deste time campineiro podemos citar a derrocada da Ponte Preta, da Portuguesa, do Paraná, do Goiás, do Bahia, do Vitória, do Sport, Náutico, Santa Cruz, América Mineiro e Juventude, clubes que faziam parte da primeira divisão mas que recentemente tem um histórico de queda e subida. Podemos destacar que Atlético Paranaense e Coritiba parecem ter subido para ficar, mas nada garante a sua presença continua na próxima década.

Já na década 2000, tivemos uma grande variação de campeões, com o Vasco, Santos, Atlético Paranaense, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo e São Paulo. 

Atlético Paranaense campeão brasileiro de 2001.
Esta década também não teve grande domínio. Foto Pública.


Ou seja, não houve ainda no Futebol brasileiro um domínio como aquele dos anos 60. Cada vez mais times atingiram o protagonismo. Se há uma tendência é a crescente concentração dos títulos nos 12 grandes clubes brasileiros, algo não muito diferente do que ocorre há 60 anos. 

Apontar que Flamengo, Corinthians e São Paulo podem dominar o futebol brasileiro é uma opinião que merece reconhecimento. Mas como já disse, o Brasil, diferente da Europa, é um país de proporções continentais. Não devemos nos esquecer que outros times tem excelentes programas de marketing e de sócio-torcedor, como o Internacional, o Grêmio e o Atlético Paranaense. 

Corinthians, São Paulo e Flamengo detém as maiores cotas de TV, mas isso não impede outros times de receberem quantias consideráveis e esta não é a única fonte de renda dos grandes times. Deve ser citado também o marketing e o sócio-torcedor. Foto: Eduardo/Viana/Ferreira/Lancenet


Assim, o futuro do futebol brasileiro tende a continuar competitivo na próxima década. Eventual derrocada de um grande time seria muito mais resultado de má-organização e ausência de adaptação do que somente pressão e domínio de outros times. O Palmeiras recebe uma das maiores cotas de televisão do Brasil, mas isso não impediu que a equipe fosse rebaixada devido, também, a erros de administração.. O Vasco também recebe uma quantia considerável mas enfrenta problemas financeiros. 



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Curtas do Sarli - Brasileirão

Três semanas são o suficiente para mudar o panorama do Campeonato Brasileiro. Alguns técnicos importantes foram demitidos: Luxemburgo, Muricy, e Ney Franco dançaram. Não gosto de fazer chutes, mas digo que dificilmente um time que muda o treinador vai para a Libertadores.

O Coritiba é uma boa surpresa e tem merecido estar entre os primeiros. A equipe tem jogado um futebol que lhe garantiria uma vaga na Libertadores tranquilamente. Não é por acaso que a equipe foi vice-campeã da Copa do Brasil nos últimos dois anos. Talvez esse ano a bola não bata só na trave.

Alex é o destaque do Coritiba que tem ótimas chances de chegar à Libertadores.
Foto: Felipe Gabriel/Lancenet.
O Corinthians voltou a jogar um futebol parecido com aquele de 2011 e 2012. Muito volume de jogo, vitórias curtas, gols perdidos, marcação por pressão e controle do jogo. A equipe deve se classificar para a Libertadores.

Os brasileirões que são interrompidos tem sempre uma nota especial. Em 2002, após a copa do mundo, surgiu uma nova geração de meninos da Vila Belmiro. Em 2006 o Inter roubou a taça Libertadores do São Paulo, que acabou Campeão Brasileiro naquele ano. Em 2010 o Corinthians começou arrebatador. Após a Copa, a equipe perdeu liga e o Fluminense se sagrou campeão daquele ano.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

A culpa é sempre dos técnicos? Curtas do Sarli

Neste último final de semana que passou, o técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo, foi demitido durante um jogo-treino da equipe gaúcha contra o Caxias do Sul. 
O treinador estava há pouco mais de 15 meses no clube e tinha um aproveitamento de cerca de 64% dos pontos que conquistou. Não ganhou nenhum título, mas classificou o Grêmio para a Libertadores. 

Agora, era pra tanto? Não conheço a rotina gremista, mas conheço a mania dos clubes brasileiros de demitir os treinadores caso eles não sejam campeões. 

Vamos fazer um exercício simples de matemática. No nosso certame, existem 12 grandes times que têm conquistado a maior parte dos títulos mais importantes desta terra (Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores). São Atlético Mineiro, Cruzeiro, Inter, Grêmio, Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense, São Paulo, Corinthians, Santos e Palmeiras. 

Somente um vai ser campeão, por óbvio. Isso quer dizer que temos a chance de ter apenas três times brasileiros conquistando os títulos nacionais e internacionais. Todos os restantes ficam chupando o dedo. Por isso, é muito difícil ser campeão nestas terras, diferente dos países europeus, em que os contestantes são poucos. 

Então com essa premissa posso dizer que chegar na Libertadores já é um excelente resultado. Foi o que fizeram Vanderlei Luxemburgo no Grêmio e Ney Franco no São Paulo. No entanto, o primeiro acaba de ser demitido e o outro está ameaçado há um bom tempo. 

No Brasil, a culpa quase sempre é do técnico.



Como já disse antes, time que bate na trave chega mais perto do gol. Equipes que mantém o técnico têm muito mais chances de serem campeãs dos campeonatos mais disputados. Não é a toa que o Sâo Paulo foi tricampeão Brasileiro em 2006/07/08 e o Corinthians campeão da Libertadores em 2012. Em ambos, os técnicos contavam com mais de um ano de equipe. O Fluminense de Abel Braga foi campeão após mais de um ano na equipe. Ou seja, o trabalho conta.

Pois então, eu já escrevi sobre esse assunto aqui antes e sei que infelizmente essa mania não vai mudar. Mais vale mandar um técnico do que a diretoria embora. O futebol brasileiro perde.